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O AMA é o Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina. Após tentativas nos anos 90, 2002 foi o ano em que o Ateliê passou a existir concretamente. As participaçãoes nos SeNEMAUs em Campo Grande (2001) e Porto Alegre (2002) e a realização do primeiro SeNEMAU em Florianópolis, em 2003, foram importantes nesse início, com a ajuda do professor Lino Peres, professor orientador do AMA e ainda hoje um grande colaborador. No SeNEMAU de 2003, o projeto de Angra dos Reis, uma comunidade ameaçada por dunas no norte da ilha de Santa Catarina, foi o local do mutirão, e outros dois projetos - Panaia, no sul da ilha, e Chico Mendes, na Florianópolis continental - foram sendo desenvolvidos pelos membros do Ateliê - os AMAdos, como gostamos de chamar.

 

Fizemos diversos projetos ao longos dos anos. Alguns, por motivos diversos, acabam ficando só no projeto ou não chegam até o fim, como foi o caso de uma praça no Córrego Grande, na região central da ilha, e também recentemente, um projeto feito pelo AMA para o Centro de Convivência dos estudantes da UFSC que foi preterido por outro, quando já ia ser feito. Um projeto na Ponta do Leal, no continente, acabou por se tornar um projeto de habitações sociais. Já foram feitos projetos diferentes como uma exposição de desenhos feitos pelo artista plástico Marcelo Duarte, durante seu tratamento de câncer, que consistia em 12 imagens em grafite que retratam outros pacientes do hospital do câncer - CEPON, e serviu para envolver os calouros interessados no AMA. Nos envolvemos também no projeto do Parque Cultural das Três Pontas, um contraponto a um projeto polêmico da iniciativa privada na Ponta do Coral, na região central de Florianópolis.

 

Fazemos também Mesas de Estudos focadas na discussão das experiências brasileiras na busca por uma arquitetura ligada à transformação social. Começamos com encontros semanais em que tomamos por base a leitura do livro Arquitetura Nova de Pedro Fiori Arantes. A partir deste texto, fomos buscando as referências direto nas fontes pesquisadas pelo autor. Assim, lemos e discutimos Artigas, Lina Bo Bardi, textos de não arquitetos que nos esclareceram o contexto histórico das épocas em discussão, entre outros.

 

É comum que, para arrecadar fundos ou incentivar a participação no AMA, façamos parte das eventos, festas e Happy Hours, como por exemplo nas atividades com os calouros, na Semena Acadêmica ou na festa junina do curso, o ArraiARQ, onde sempre temos a nossa barraca. Outro exemplo disso vem do ano passado, com o Karaokê do AMA, uma happy hour diferente que logo se tornou popular entre os estudantes.

 

Temos uma sala no Pavilhinho, o prédio antigo de madeira da Arquitetura que há anos está pra ser demolido para a construção do restante do novo prédio, que fica logo atrás. Por hora, o espaço serve bem, com estrutura para projetos e reuniões.

 

Recentemente estamos trabalhando em dois projetos: um trabalho com vinicultores na cidade de Major Gercino e a regularização fundiária do Alto Pantanal, um bairro vizinho ao campus da UFSC Apesar dos problemas que sempre enfrentamos, a luta pelo espaço, pela oficialização - apesar de ser reconhecido pelo Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC, o AMA nunca foi oficializado - o Ateliê permaneceu e agora já completa 12 anos de existência. E estamos prontos pra essa história continuar.

 

Os primeiros AMAdos e uma atividade recente do AMA no Morro do Alto Pantanal, em Florianópolis.

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