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Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2000). Mestre pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (2014). Pesquisador do Laboratório de Culturas Construtivas da FAUUSP. Atua como arquiteto no escritório 2 Bio + Arquitetura, onde tem como foco Arquitetura de baixo impacto ambientale projetos comunitários. Membro da Rede de Permacultura Permear desde 2004.

"Projetar com sabedoria, preservando os sistemas de manutenção da vida, relevando a  economia dos materiais e os recursos disponíveis no planeta, o conforto térmico, sistemas de coleta e tratamento de água, energia renovável e eficiente... não precisa mudar de profissão para começar a entender a casa como um sistema biológico, ou seja, a favor da vida em todas as suas formas e manifestações."
(texto retirado do site do escritório http://www.bioarquiteto.com.br/bioconstrucao/)

Pensar sobre uma outra forma de fazer arquitetura, para que assim nos prepararemos para o mutirão nesse SeNEMAU, Tomaz Lotufo vem nos contar um pouco sobre o seu trabalho e nos inspirar a pensar no mutirão.

É professor adjunto da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e doutor pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (2010), com pesquisa sobre as transformações na forma e nos processos produtivos na arquitetura contemporanea. Tem graduação (1999) e mestrado (2004) pela mesma faculdade. É autor de diversos artigos sobre arquitetura, políticas públicas, tecnologia e cidades na contemporaneidade, e também dos livros "Arquitetura Nova" (2002) e "Arquitetura na era digital-financeira" (2012). Desde 1999 é integrante do coletivo USINA, entidade sem fins lucrativos que presta assessoria técnica a movimentos populares na área de habitação e reforma urbana, da qual foi coordenador por 6 anos. Na UNIFESP é professor, desde 2010, de Arte e arquitetura contemporâneas no Departamento de História da Arte, da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH), no Campus de Guarulhos. Atualmente é Pró-Reitor Adjunto de Planejamento da UNIFESP e, nessa Pró-Reitoria, coordena a área que define e implementa a política de espaços físicos (planos, projetos e obras) e gestão de imóveis. Participa do Grupo de Pequisa em Arquitetura de Equipamentos Públicos no LabProj da FAU-USP.

 

O livro Arquitetura Nova foi uma de nossas referências para o desenvolvimento da temática do SeNEMAU Floripa 2014, nesse livro Pedro Arantes busca uma ligação entre as discussões feitas entre os arquitetos nas décadas de 50 e 60 e a luta atual por moradia, especialmente o debate do envolvimento do profissional na participação e elaboração de projetos de arquitetura com fins de contribuição com a organização do movimento popular nesta luta. Vemos os EMAUs como integrantes desse processo e herdeiros desse debate histórico.

Thiago possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2003) e mestrado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2007). Possui especialização em Arquitetura de Terra pelo laboratorio CRATerre / França, com menção em arquiteturas vernaculas e patrimônio (2010). Doutorado em andamento pela Universidade de Grenoble / França em co-tutela com a USP / IAU-São Carlos. Como pesquisador, atua principalmente nos seguintes temas: arquiteturas e tecnologias da construção com terra, culturas construtivas e arquiteturas vernaculas, produção da habitação popular rural e assentamentos rurais. Thiago Ferreira faz parte do projeto Casa Suindara.

"A construção de uma habitação popular, para uma família de baixa renda, dentro de um assentamento rural de reforma agrária se transforma em ferramenta para constituição de um espaço de trabalho dialético, assumido nas dimensões de um “Canteiro-Escola”, onde múltiplas pessoas, de diferentes classes sociais, com formações e nacionalidades diversas – estudantes, profissionais, pesquisadores, trabalhadores da construção civil e moradores assentados – experimentam práticas participativas e autogestionárias de organização do trabalho, de intercâmbios sociais e culturais, e de utilização dos materiais locais, naturais e de resíduos descartados pelas fábricas da região, no exercício da construção do habitat. Ela está sendo organizada pelo grupo de pesquisa HABIS, em cooperação com o laboratório de pesquisa Culturas Construtivas da Escola Nacional Superior de Arquitetura de Grenoble/França."
(texto retirado da página do projeto http://casasuindara.wordpress.com/)

Sediar um megaevento como a Copa do Mundo é mais que apenas comemorar os gols. Nesse processo de construção do evento, muitas coisas são escondidas embaixo dos tapetes verdes. Comunidades foram removidas para dar lugar a avenidas e estádios. Política higienista imperando. Afinal, é preciso “limpar” a cidade para receber os turistas. Nesse sentido, é importante que conheçamos a realidade. Para isso, convidamos o Comitê Popular da Copa para nos apresentar o lado oculto do megaevento. Este comitê atua dentro de uma articulação nacional e é composto por militantes de diversas áreas, entre elas estudantes, arquitetos e urbanistas e moradores atingidos. Para o SeNEMAU, esperamos contar com a presença do seu José, morador de Porto Alegre que foi removido, a arquiteta Cláudia e o Maxwell, também de lá, para acompanhá-lo.

"Estes eventos, muitas vezes, implicam em violações de direitos e desencadeiam impactos negativos sobre diversos segmentos sociais, especialmente sobre aqueles que, historicamente, foram excluídos da dinâmica urbana das cidades"
(texto retirado da página do comitê 

http://comitepopularcopapoa2014.blogspot.com/)

É um coletivo que realiza projetos de arte e design para transformação social através de estrategias lúdicas e participativas. Os protagonistas de seus projetos são os resíduos e os processos relacionados com sua produção na sociedade de consumo. Desde 2001, tem trabalhado em mais de 20 países e mais de 50 cidades do mundo.

Entre os seus projetos, destaca RUS (Residuos Sólidos Urbanos) para Agencia Espanhola para a Cooperação e o Desenvolvimento (AECID), a curadoria da ‘Noche en Blanco’ (Virada Cultural) de Madrid e a publicação de vários livros.

Atualmente funciona como rede com grupos estabelecidos em Madri e São Paulo.

 

Diretor da Unidade Permanente de Habitação da Faculdade de Arquitetura de Montevideo (Farq-Udelar). Professor adjunto de Projeto de arquitetura e anteprojeto. Docente coordenador do Espaço de Formação Integral (EFI) “Moradia e Tetriório”, Diretor da revista “Vivienda Popular”, publicação semestral da Faculdade de Arquitetura sobre Profesor Adjunto de Taller de Anteproyecto y Proyecto de Arquitectura. Integrante do Comitê Acadêmico “HABITAhABILIDAD” da Faculdade de Arquitetura. Participou de diversos trabalhos acadêmicos de pesquisa, ensino e extensão, assim como de comissões de trabalho e eventos nacionais e internacionais relacionados com a produção habitacional. É autor de diversos artigos e publicações sobre o tema e obteve prêmios em concursos internacionais de habitação e urbanismo.

Sua atividade profissional está centrada no assessoramento técnico na produção social de habitação, em particular no sistema cooperativo através dos institutos de Assistência técnica.

No Uruguai as cooperativas de habitação representam um ator importante no campo da construção residencial, e uma contribuição original a solução do problema de acesso a habitação para as classes populares. Surgido na década de 1960, o movimento cooperativo construiu milhares de habitações para as famílias dos setores populares. Também se tornou um importante movimento social, com a criação de federações nacionais. 

 

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